Só quem já morreu na fogueira
Sabe o que é ser carvão
Hi! Hi!...
Em 2010, comemoramos
cem anos do nascimento
de Patrícia Galvão,
mais conhecida como
Pagu (1910-1962). Escritora, jornalista,
militante comunista e um dos ícones da
luta das mulheres brasileiras, Pagu fez
história ao enfrentar os rígidos padrões de
comportamento impostos às mulheres na
primeira metade do século XX e ousar
desenvolver atividades reservadas apenas
aos homens.
Para marcar a data e contar a trajetória
de Pagu, será lançado o livro Viva
Pagu - Fotobiografi a de Patrícia Galvão.
O livro, de autoria de Lúcia Maria Teixeira
Furlani e Geraldo Galvão Ferraz,
filho de Pagu, traz material inédito,
entre fotos e documentos reunidos por
mais de vinte anos. Parte das imagens
do livro integra a exposição “Viva
Pagu”, em cartaz a partir do dia 1º de
julho, na Casa das Rosas (Av. Paulista,
37), em São Paulo.
O livro é composto de três partes que
retomam fases diversas da vida de Pagu.
Na juventude, fez parte do movimento
modernista. Foi detida inúmeras vezes
por conta de sua militância política – foi
a primeira mulher presa política no Brasil
– e chegou a ser torturada durante o
Estado Novo. A obra traz ainda textos e
uma peça de teatro nunca publicada.
Cem anos após seu nascimento, Patrícia
Galvão, a Pagu, segue como fonte
de inspiração para a luta das mulheres
brasileiras por igualdade e liberdade.
(fonte www.sof.org.br) folha feminista Junho
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